quarta-feira, 29 de junho de 2011

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras, trabalhar...  – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como? Não quero ver a luz do sol... não acordei pra ir onde deveria ter ido... até acordei, levantei, bebi uma água, olhei no espelho e tive certeza que era melhor não sair de casa... tinha mil coisas pra ler, pra estudar, várias coisas pra organizar, mas não queria nada disso...queria só continuar dormindo... não por preguiça nem nada disso... queria apenas estar "em outro plano" pelo menos pelas próximas 24 horas... queria um lugar onde eu não pense, onde eu não sinta, onde eu nem ao menos tenha consciência de tudo. Queria chorar sozinha, mas queria alguém pra me dizer que vai ficar tudo bem. Tô triste como a muito tempo eu não ficava...

domingo, 5 de junho de 2011

Seja aqui ou em qualquer lugar...

Aqui ou em qualquer outro lugar, nossos corpos são como imãs. Um é pólo positivo, outro pólo negativo. Seja qual for a distância eles querem estar sempre juntos, grudados, entrelaçados, e muitas vezes até mesmo fazendo confusão em nós mesmos, sem saber diferenciar o que é de quem.